quinta-feira, 27 de junho de 2013

Coleção Identidade



Personalidade
e brasilidade.
Natureza,
com naturalidade.
Este é o Brasil,
esta é nossa IDENTIDADE.




IMAGEM: Coleção Identidade
FONTE: TODESCHINI S.A, Facebook.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Artesanato, a poesia das mãos. PARTE II


A riqueza artesanal do Brasil é ampla e todas as regiões expressam, sempre de uma forma criativa de talentosa, suas expressões artísticas manuais. 
O nordeste, região rica em cores vibrantes, alegria, poesia, fé e de um povo marcado pelo sofrimento e pela perseverança, exibe na cultura brasileira sua grande força no que se refere ao artesanato, através das mãos poéticas de uma gente apaixonante.
Devido à variedade regional nordestina de tradições de artesanato, é difícil caracterizá-los, mas destacam-se as redes tecidas e, às vezes, bordadas com muitos detalhes, os produtos feitos em argila, palha e madeira (por exemplo, da carnaúba, árvore típica do sertão), além das rendas, que ganharam destaque no artesanato cearense. Outro destaque são as garrafas com imagens feitas manualmente em areia colorida, um artigo produzido para ser vendido para os turistas. No Maranhão, destaca-se artesanatos feitos da fibra do buriti (palmeira), assim como artesanatos e produtos do babaçu (palmeira nativa do Maranhão).

Artesanato com Areia Colorida

Artesanato em Madeira

Artesanato em Argila

Chapéu de Palha

Renda de Bilro

Mulher Rendeira

Fonte: Arte, cultura e espiritualidade.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Minas Gerais: sabores encantadores



Minas de muitos sabores

Chão de cimento queimado, fogão construído a partir de técnicas tradicionais, quando não feito a partir dos cupinzeiros que surgem nos pastos ou de latões embutidos nas grossas paredes de adobe. Lingüiças ou carnes defumando, dependuradas. Chaminé ativa, fumaça subindo pelo céu, avisando com seu aroma típico da roça que há quitandas ou "comidas de angu" esperando os comensais.

Que mineiro nunca viveu essa experiência gastronômica típica mineira, nem que seja em um dos muitos restaurantes típicos de comida mineira? São muitos os cereais, são muitas as formas de se fazer um angu com fubá de moinho d'água, de refogar verduras da horta ou dos quintais, como couve, almeirão, taioba, cansanção, ora-pro-nobis... O que dizer do quiabo, da abóbora-menina, da abobrinha? E o pastel de angu? E o galopé? E o chuchu com bacalhau? O torresmo crocante, a carne na lata de gordura, o pernil temperado, o leitão à pururuca, o feijão tropeiro, o franguinho caipira? Não há como não venerar essa raiz cabocla, caipira que temos nas Minas Gerais e que faz da nossa cozinha uma das mais saborosas do país, recebendo influências que vão dos indígenas aos fricanos, passando, obviamente, pelos colonizadores europeus. Por isso, a chamada cozinha tradicional ou típica mineira foi forjada a partir dos séculos XVIII e XIX e em dois momentos distintos e complementares: o de escassez, no auge da mineração do ouro, e o de fartura, com a ruralização da economia regional.

Essa origem e composição da cozinha tradicional e típica mineira que a nós foi legada nos remete à análise de dois períodos históricos que marcaram a vida econômica, social, política e cultural em Minas Gerais: o período da mineração, cujo apogeu se deu no século XVIII; e o período da "ruralização", momento de concentração da vida econômica e social nas fazendas, que sucedeu ao declínio das minas e durou do final do século XVIII até o início do século XX.

Alguns dos principais pratos da culinária regional mineira, como o feijão tropeiro, o angu de milho verde ou de fubá com frango, a paçoca de carne seca, farofas, couve, o lombo e o pernil assados, leitão à pururuca, o torresmo, o tutu e toda uma série de pratos em que predominam as carnes de porco e de frango atravessaram os séculos até chegar a nós como um verdadeiro manjar dos deuses para agradar ao céu de nossa boca...

Tradição renovada

Dos índios vieram o escaldado, o pirão, a paçoca, as farofas, os pratos à base de mandioca e de milho, que se derivaram para as canjicas, mingaus e papas. Dos portugueses proveio a utilização do ovo da galinha, que propiciou um farto rendimento culinário: fritadas, doces, bolos, ovos cozidos, estrelados, quentes, moles, baba-de-moça, doce de ovos, fios de ovos e gemada com vinho do Porto. O açúcar conquistou a todos. Escravos, sertanejos, caçadores, romeiros tinham na rapadura com farinha uma provisão nacional. Em Minas, melado com farinha e, mais tarde, com queijo, tornou-se receita consagrada de geração em geração. Surgia a sobremesa, que nativos e africanos desconheciam, reproduzindo-se e recriando-se doces que já eram parte da tradição portuguesa, adicionados a elementos nacionais como amendoins e castanhas nativas, pacovas (bananas da terra), cajus, araçás e ananases. As compotas aproveitaram as frutas nativas e aquelas que o português trouxe para os quintais brasileiros. Os engenhos locais forneceram a rapadura, melado ou açúcar. A preferência pelo doce em relação às frutas foi uma influência lusa que se mantém até os dias atuais com muita variedade e fartura nas mesas tradicionalmente mineiras.

Misturas finas

Nas casas, no cotidiano, a lógica da economia de tempos difíceis impôs os alimentos cozidos e o aproveitamento de tudo, inclusive das sobras, gerando composições igualmente saborosas. As farofas e as sopas aproveitavam as sobras de carnes, legumes, feijões e verduras, que ainda compõem o cardápio do mineiro contemporâneo. O mexido, uma mistura de tudo que sobrou, era comido na primeira refeição da manhã, antes da saída para a lida ou no jantar. Esse prato perdura ainda hoje, sobretudo em fazendas, no interior de Minas Gerais ou nas madrugadas da capital mineira, em muitos restaurantes de cardápio mais popular e nos botecos.

O lombo, a leitoa e a galinha assados eram pratos de festa, de domingo, de visitas. Na intimidade do dia-a-dia, os cozidos predominavam: o feijão, o angu, o mexido, verduras e legumes cozidos, ou os legumes com carne,  frango com quiabo, por exemplo, mandioca e canjiquinha com carne, podendo ser costela ou suã de porco, costela de vaca e outros.

Pés no chão, olfato na cozinha
Leite em abundância, queijos variados e ovos possibilitaram a ampliação das quitandas e doces - legados da tradição portuguesa. A canjica com leite era sobremesa constante nas fazendas e, em algumas casas, era a ceia mais apreciada antes de se deitar. Com o acréscimo do amendoim, fez-se a nossa canjicada. A carne de vaca se tornou mais presente na mesa mineira, mas demorou um século para substituir o costume de consumir, preferencialmente, carne de frango e de porco, que ainda hoje predominam nos pratos típicos. A presença do café também se tornou definitiva. O bule no fogão a lenha é um forte elemento do cenário da cozinha mineira, onde o café, sempre quentinho, era servido acompanhando as quitandas, no encerramento das refeições, ou na primeira refeição do dia, adoçado com rapadura.

Quitandas e queijos

Em Minas, o queijo, que hoje é uma das mais fortes identidades culinárias do Estado, foi importado de outras regiões do país, até o final do século XVIII. No cardápio do início do século XIX, os queijos apareciam citados à sobremesa, acompanhando doces ou como complemento de ceias noturnas. No café da manhã, acompanhavam farinha, café, ou angu com leite.  A expansão do consumo de queijo em Minas ocorreu como conseqüência da necessidade de se aproveitar o leite nos locais da província onde se intensificava a pecuária. Hoje, o queijo de Minas ou frescal é iguaria mineira disputada por turistas de todo o país e artigo vendido nos aeroportos quase como um souvenir da cultura gastronômica regional.

Referência bibliográfica: Abdala, Mônica Chaves in Revista do Arquivo Público Mineiro, Ano XLII - N º 2 - Julho-Dezembro de 2006

FONTE: www.mg.gov.br


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Boas ideias... VERDES!




Ser uma empresa sustentável não significa só economizar papel ou substituir os copinhos plásticos. “Um negócio sustentável seria o aquele que garante o equilíbrio do meio ambiente e usa procedimentos éticos”, explica Ariane Reis, coordenadora de Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis da ESPM.Esta geração de negócios nasce com o objetivo de ser uma empresa boa para o meio ambiente e também para as pessoas envolvidas neste processo. “O que eu tenho observado é que os empreendedores estão levando para o desenvolvimento do seu produto as ideologias que eles acreditam”, diz Ariane. E, ao que tudo indica, já existe um grande mercado consumidor disposto a pagar por isso. Um estudo feito pela consultoria inglesa Mintel mostra que 68% dos americanos compram produtos verdes com frequência.
Com mais gente preocupada com o que consome, existe um mercado latente para pequenas empresas. “Investir em negócios sustentáveis é olhar o futuro. Existe uma tendência grande, principalmente com o que envolve serviços e alimentação”, diz.
A Green For All, uma organização americana que estuda e promove a economia sustentável, levantou os 10 tipos de negócios com mais chances de sucesso dentro do tema sustentabilidade. “As pequenas empresas e os empreendedores serão a chave para resolver nossos problemas com a economia e o meio ambiente”, diz a pesquisa. Veja nas fotos quais são os tipos de empresas com mais potencial lucrativo e sustentável.

1 - Alimentação

Com os níveis de obesidade cada vez mais altos, a preocupação com uma alimentação mais saudável também cresce. O estudo sugere que há oportunidades para empresas que invistam em alimentos produzidos localmente, sem componentes químicos ou pesticidas. Entre as oportunidades com mais potencial, os pesquisadores ressaltam a venda e produção de café orgânico, a organização de mercados locais ou cooperativas de produtores e restaurantes ou bufês orgânicos.

2 - Energia

A redução do aquecimento global depende da substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis. O estudo enxerga diversas oportunidades para pequenas empresas que ajudem residências e empresas a usarem este tipo de energia. Companhias que façam instalação de placas de energia solar são exemplos de negócios que podem dar certo nesta área.

3- Transporte

O transporte é um dos principais problemas de grandes centros urbanos. O consumo de combustíveis poluentes é enorme e existem poucas alternativas sustentáveis. O estudo, no entanto, ressalta que mesmo negócios simples podem ajudar. O conserto de bicicletas, por exemplo, poderia fazer crescer a frota de bikes nas ruas. Outra opção na área de transporte são táxis com veículos híbridos.

4- Varejo

A demanda por produtos eficientes, seguros e não tóxicos é crescente, de acordo com o estudo. Roupas feitas com algodão orgânico e corantes naturais e cosméticos não testados em animais estão na lista de startups que podem crescer. Um bom exemplo, neste caso, é a empresa The Honest Company, da atriz Jessica Alba, que vende produtos não tóxicos e seguros para crianças.

5 - Limpeza

Assim como as pessoas não querem vestir ou comer produtos pouco seguros para a saúde e para o meio ambiente, há mercado também para produtos de limpeza ecológicos. Itens biodegradáveis e serviços de limpeza certificados são citados na pesquisa. A linha de produtos de limpeza ecológicos Biowash, por exemplo, é uma das mais antigas no mercado brasileiro.

6 - Reuso

O estudo diz que reutilizar materiais e produtos antigos é até melhor do que reciclar. O movimento chamado “upcycling” propõe reconstruir peças para terem um período de vida maior. É o caso de roupas e móveis, um nicho colocado pelos pesquisadores como forte. A parte boa é que é possível dar uma cara nova para coisas que já não se usa e até ganhar dinheiro com isso.

7 - Construção

Mesmo que a preocupação não seja puramente ecológica, muita gente está buscando especialistas em construção para reduzir as contas de água e luz. Um dos movimentos apontados no estudo é o de deixar edifícios e casas em mais eficientes, gastando menos energia e dinheiro. Uma das sugestões de negócios da pesquisa é o investimento em telhados verdes, que são cobertos por plantas para reduzir a temperatura do ambiente e ainda dar mais verde para a paisagem.

8 - Paisagismo

Por falar em teclados verdes, os paisagistas estão em alta dentro dos negócios sustentáveis. Em prédios comerciais em busca de certificações, como o LEED, muitas vezes é preciso convocar um profissional para ajudar na adequação. Outro tipo de negócio importante é o de serviços de encanador, já que ter boas instalações evita desperdício de água.

9 - Tecnologia

 O estudo chama de Tecnologia da Informação verde uma das áreas de maior potencial. A ideia é criar negócios para prestarem serviços a outras empresas como consultorias e análises de gastos energéticos em data-centers, por exemplo. Outro exemplo é o de reciclagem de produtos eletrônicos.


10 - Microfinanciamento

Apesar da imagem sustentável de alguns bancos, ainda hoje é difícil conseguir financiamento para negócios verdes. Por isso, o estudo apresenta fundos de investimento-semente como uma oportunidade para empreendedores sociais. Para pessoas bem relacionadas, com contatos importantes, organizações de microfinanciamento também são uma opção.

Fonte: REVISTA EXAME, 24-06-2012.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cidades Apaixonantes - DIVINÓPOLIS



Cidade pólo da região centro-oeste de Minas Gerais, Divinópolis situa-se entre os 10 principais municípios do estado. Quinta cidade com melhor IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do Estado, foi considerada, por estudo da Fundação João Pinheiro, como uma das dez melhores cidades de Minas para investimentos e, conforme publicado pela revista Exame, entre as cem melhores do país.

No dia 1 de Junho de 2013, esta linda pérola mineira completou 101 anos, esbanjando charme, vigor e desenvolvimento.

Parabéns à Divinópolis, uma cidade APAIXONANTE como o Brasil. 

Uma cidade orgulhosamente TODESCHINI!