quarta-feira, 27 de março de 2013


O TALENTO MAIS FORTE QUE O TEMPO, PARTE 3

Obras que se eternizaram na arquitetura mundial. Um presente da Todeschini Minas para você:


 Com suas velhas pirâmides e sua Bibliotheca Alexandrina, o Egito agora tem o melhor do novo e do antigo. Como um enorme disco inclinado ou um interruptor gigante, a atual biblioteca de Alexandria, à beira-mar, é, sem dúvida, o primeiro grande projeto do novo milênio. Concluída em 2002, é inspirada na Biblioteca de Alexandria original, fundada no século 3 a.C. e aclamada como a maior de todas as instituições clássicas. A construção inclinada representa um segundo sol nascendo no Mediterrâneo. O vasto espaço da rotunda pode abrigar oito milhões de livros.





Projetado por Oscar Niemeyer, o renomado arquiteto da capital brasileira, Brasília, o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, testará seu senso estético. Como todas as grandes obras arquitetônicas – provavelmente ainda mais – a aparência do museu possui um elemento que uns amam e outros odeiam, tendo sua principal galeria na forma de um olho de vidro reflexivo apoiado em uma coluna amarela rodeada por rampas curvas sobre uma piscina d’água. Ao entrar no “Museu do Olho”, você verá que cada aspecto do projeto parece reunir beleza e capricho.

E não para por aqui. Acompanhe nosso Blog e delicie-se com este menu, escolhido por nós, que como você, ama a arquitetura. 

quinta-feira, 21 de março de 2013


ARQUITEXTOS – PARTE 2


Arquitextos retorna ao blog Todeschini Minas com fusões geniais entre a literatura e o design. Começaremos expondo o trabalho de Ji Lee, um designer frequentemente colaborador do New York Times.




No poema “Clock”, o autor faz uma simples sobreposição da letra O na letra L e obtém um resultado incrível da imagem associada à significância da palavra.





No poema “Mirror”, o autor transformou a letra O em um espelho redondo e espelhou a palavra, como Da Vinci fazia em seus textos de escrita espelhada. Mais uma vez observamos um perfeito sincronismo entre a palavra escrita e o design criado com base em seu significado.



O Brasil está muito bem representado nesta postagem com o poeta, professor e engenheiro mineiro Al Chaer, nascido em Uberlândia. No poema “lua”, o autor concebeu a palavra com meias-luas, obtendo um efeito visual impressionante.

ARQUITEXTOS retornará com mais postagens em breve. Continue acompanhando nosso blog e não se esqueça de que a Todeschini ama mudar com você. 

sexta-feira, 15 de março de 2013


BIOARQUITETURA- Parte II

Queridos leitores do blog Todeschini Minas, apresentaremos hoje mais uma de nossas postagens sobre bioarquitetura e arquitetura sustentável.
Iniciaremos com um exemplo de como a captação de águas pluviais é uma maneira de diminuir custos e também de minimizar os efeitos da ação humana sobre a natureza.


Com a escassez de recursos naturais do mundo, cada vez mais se faz necessário o uso consciente de itens vitais como a água. Portanto, a biocaptação é uma tendência certa e uma atitude de quem ama o planeta Terra.
Mas não só de biocaptação vive a arquitetura sustentável...
Dizem que se você bater um papo com o João-de-barro ele te ensina como fazer uma casa como a dele. Pois é...
A casa é toda de barro, não é utilizado nenhum material de construção civil ou de alvenaria, e não obstante, ela também é muito resistente e sua vida útil é igual ou superior às casas comuns. É impermeável, conserva a temperatura mantendo a casa fresca no calor e aquecida no inverno. O telhado é feito de grama e as portas e janelas são feitas a partir da reciclagem de caixas de madeira (pinus).
A técnica já existe em vários lugares do mundo, e foi trazida ao Brasil pelos alemães.
Guilherme Moraes dos Santos, 29, aprendeu a técnica e hoje desenvolve um projeto que visa substituição de favelas por vilas ecológicas. Ainda está em andamento e necessita do apoio das autoridades locais. Afinal a burocracia, como sempre, dá um jeitinho para as coisas caminharem bem devagar.


sexta-feira, 8 de março de 2013


O TALENTO MAIS FORTE QUE O TEMPO – PARTE 2

Conforme prometemos, seguimos com nossa postagem mensal sobre os grandes feitos arquitetônicos e atemporais do mundo. A cada estudo perceberemos como é impressionante a capacidade do ser humano em transformar obras de arquitetura em peças de uma magnitude quase divina.

 


“Sagrada Família” é a mais extraordinária igreja do mundo, projetada pela mente de um dos arquitetos mais excêntricos da história: Antoni Gaudí. Com as suas torres afiladas como braços endireitados de um polvo, a construção começou em 1882, e a visão de Gaudí era tão complexa que a igreja ainda está inacabada. Quando estiver totalmente finalizada, a igreja contará com três fachadas e 18 torres, a mais alta delas (170m) representando Jesus Cristo. Os planos visam concluir o ícone de Barcelona em 2026, ano em que se completa o 100º aniversário da morte de Gaudí, embora agora seja até uma pena vê-la concluída.

           
            Descrita pelo poeta indiano Rabindranath Tagore como uma lágrima no rosto da eternidade, o Taj Mahal, em Agra, foi construído pelo Imperador Shah Jahan como um memorial para a sua segunda esposa, Mumtaz Mahal, que morreu dando à luz ao seu 14º filho em 1631. Ele é um extravagante monumento de mármore branco ao amor, o que explica todos os jovens casais que o contemplam maravilhados.

             Acompanhe nosso Blog e faça como a Todeschini Minas: respire paixão pela arquitetura e aguarde por mais postagens desta série. 

sexta-feira, 1 de março de 2013



Arquitextos, PARTE I

Arquitextos – este foi o nome que pensamos para esta série de postagens literárias intimamente relacionadas com o design e não somente o impacto emocional dos textos. No caso da poesia visual, o design e a composição são responsáveis de maneira direta pela criação da cadeia de sentidos explorados pelos criadores da mensagem.
Ao longo da história, observamos o emprego da poesia visual em peças publicitárias, além de estarem presentes em diversas escolas literárias acadêmicas, tais como o concretismo, o neoconcretismo, o cubismo e muitas outras vertentes modernas e pós-modernas nacionais e internacionais. É o chamado texto ARQUITETÔNICO, feito com alma, mas provido de uma visão plástica, matemática e analítica das sensações a serem despertadas.
Fábio Lucas, escritor e crítico literário, conceitua de maneira evidente a poesia visual nos tempos atuais: “O Poema Visual utiliza, com felicidade, a combinação dos signos verbais com a expressividade da linguagem icônica. Assim os dois códigos, o digital e o icônico, se combinam à perfeição para traduzir imagens poéticas e juízos críticos”.

                
(Neste texto o autor Avelino Araújo trabalha com duas formas distintas na mesma composição: primeiro a do soneto, que é uma poesia clássica composta de 14 versos, divididos em dois quartetos e dois tercetos. Posteriormente e mais importante, ele utiliza o impacto visual e a tensão que as palavras transformadas em arames farpados proporcionarão aos leitores que as correlacionarem com o Apartheid, presente no título da obra).


(Nesta peça publicitária do grupo Todeschini Minas já postada neste Blog, a poesia visual foi aplicada de modo sistemático, para que as palavras, escolhidas por suas afinidades com a  arquitetura, formassem a obra “Igreja da Pampulha”, do grande arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer).

Não percam mais postagens da série Arquitextos, porque a palavra, o design e a arquitetura sempre andaram de mãos dadas.