sexta-feira, 30 de agosto de 2013

6 dicas ecológicas para a construção de sua casa.



1. TIJOLO DE SOLO-CIMENTO
Por que é ecológico: seca ao sol - sem precisar ir ao forno a lenha. Numa casa como a de Cecília, a opção por esse tipo de tijolo poupou a queima de sessenta árvores
Quanto custa*: 380 reais (1 000 tijolos), o dobro do preço da versão comum
Comentário dos especialistas: vale a pena investir no tijolo ecológico. Como dispensa acabamento com massa corrida, na ponta do lápis não onera em nada o orçamento da obra.

2. MADEIRA COM CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM
Por que é ecológica: vem com um selo que atesta que a madeira foi extraída sem degradar
o solo nem o ambiente de onde foi retirada 
Quanto custa*: 2 500 reais (o ipê, por metro cúbico) - 15% mais cara do que a mesma madeira sem a certificação 
Comentário dos especialistas: circula a idéia de que a madeira ecológica tem melhor qualidade, mas não é verdade. Sua única diferença para as outras está no processo de extração.

3. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR PARA AQUECER A ÁGUA
Por que é ecológico: com essa "miniusina" caseira gasta-se 30% menos energia elétrica
Quanto custa*: 5 000 reais
Comentário dos especialistas: com a economia na conta de luz, o investimento se paga em dois anos. Uma ressalva: o sistema não dá conta das baixas temperaturas, quando é necessário recorrer ao aquecimento elétrico.

4. SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA
Por que é ecológico: numa região chuvosa, como Sorocaba, a metade da água necessária
à família vem desse sistema 
Quanto custa*: 2 500 reais (para uma casa de 100 metros quadrados)
Comentário dos especialistas: compensa investir no sistema. Além de ajudar a economizar
na conta, é garantia de abastecimento de água para o futuro, quando esse pode se tornar um
item mais escasso - e caro.

5. ESTAÇÃO DOMÉSTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Por que é ecológica: permite reaproveitar a água para tarefas do dia-a-dia, como a limpeza
da casa (como não fica 100% limpa, deve-se evitar usá-la no banho ou para beber)
Quanto custa*: 6 000 reais
Comentário dos especialistas: na comparação com o sistema de captação de água da chuva, é mais caro e de uso mais restrito - se for escolher entre os dois, fique com o outro.

6. LÂMPADA FLUORESCENTE
Por que é ecológica: consome 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente e dura dez vezes mais 
Quanto custa*: 15 reais (a de 20 watts) - seis vezes mais do que as lâmpadas comunsComentário dos especialistas: compensa por ter vida útil infinitamente mais longa do que a das lâmpadas convencionais - e ainda poupar energia.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Home Pinhão



O home Pinhão é composto por tons tipicamente brasileiros que integram o ambiente e criam uma atmosfera sólida e robusta. Para conhecer outros espaços acesse: 

http://www.todeschinisa.com.br/

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Parintins: o Carnaval do Boi



Considerado uma das maiores festas regionais do país, o Festival de Parintins não acontece durante o carnaval, mas pode ser comparada às grandes manifestações carnavalescas que acontecem pelo Brasil, por sua importância e grandiosidade. Presente no calendário oficial de eventos de ou Parintins desde 1965, o evento se repete todo mês de junho. O nome do festival é originário do lugar onde ela acontece, a Ilha de Parintins, a 420 quilômetros de Manaus.


Durante o festival é representada uma rivalidade quase centenária entre dois grupos que encenavam nas ruas de Parintins o folclore do boi-bumbá, uma variação do bumba-meu-boi nordestino. Os bois encenam a lenda de Catirina, uma roceira que teve o desejo de comer língua de boi durante a gravidez. Para satisfazer o desejo dela, Negro Francisco, marido de Catirina, mata o boi favorito de seu patrão. Por causa disso, ele foi ameaçado de morte. Um pajé ajuda Francisco e ressuscita o boi.

O boi Garantido, fundado em 1913, foi o primeiro a encenar a lenda de Franscisco e Catirina. Nove anos depois foi fundado o boi Galante, que viria a se chamar Caprichoso a partir de 1925. O Garantido, de cor vermelha, é o boi mais popular, enquanto o Caprichoso, de cor azul, representa a elite amazonense.
Até o ano de 1987, a disputa entre os bois aconteciam no centro de Parintins. No ano seguinte foi construído uma arena, para onde as apresentações foram transferidas. Hoje, o evento recebe cerca de 100 mil pessoas no "bumbódromo" nas três noites de disputa. Diferentemente do que acontece nos sambódromos, apenas 5% dos ingressos do bumbódromo são vendidos, o restante é distribuído de graça para as torcidas dos bois.

Ritmo predominante - Toada

As toadas são cantigas que em geral refletem as peculiaridades regionais do Brasil, ou seja, não se trata de um ritmo exclusivamente amazonense. Pode ser composto por melodias de diversos tipos - simples, ora chorosa e triste, ora álacre e buliçosa, ora cômica ou satírica. Em geral, as toadas não são romanceadas, mas possuem estrofes e refrãos. Até o final dos anos 80, no Amazonas, as toadas eram músicas cujas letras exaltavam o boi e a cultura cabocla parintinense. Na década de 90, a temática indígena que foi introduzida com sucesso no Boi Bumbá de Parintins, ganhou mais força, principalmente com o advento dos rituais indígenas, que se tornaram o ponto alto do Festival. Com o sucesso de tais toadas, o público da capital, Manaus, adotou a toada como símbolo da cultura amazonense.

O Desfile - Cerca de 3 500 integrantes de cada boi desfilam por noite, divididos em 30 tribos (uma espécie de ala de escola de samba). Cada boi possui um mestre de cerimônias, que narra o enredo e as alegorias. O Garantido e o Caprichoso desfilam por três noites, em apresentações que duram duas horas e meia. As coreografias dos bois são ensaiadas durante seis meses nos "currais", espaços equivalentes às quadras de escolas de samba.
Em Parintins, cada boi apresenta cerca de 20 toadas - canções de melodia simples sobre a lenda do boi-bumbá - acompanhados por uma bateria composta por aproximadamente 500 músicos. As alegorias são empurradas por pessoas e podem chegar a 40 metros de comprimento e 12 metros de altura.

FONTE: REVISTA ESCOLA

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Escola Sustentável




Quando o assunto é trabalhar meio ambiente e fazer da escola um espaço sustentável, é comum achar que isso implica em reformas na estrutura física do prédio e altos investimentos. Não é bem assim. O fundamental é permitir que os alunos incorporem ao cotidiano atitudes voltadas à preservação dos recursos naturais.
"As crianças precisam iniciar esse processo desde cedo. Não basta falar e ensinar apenas com livros", diz Lucia Legan, autora do livro A Escola Sustentável, pedagoga e diretora do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (Ecocentro Ipec), em Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia. Também não adianta fazer um projeto de combate ao desperdício da água e deixar torneiras vazando e mangueiras abertas no jardim da escola.
Ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações. Tal postura se enquadra no conceito de permacultura, criado em 1970 e segundo o qual o homem deve se integrar permanentemente à dinâmica da natureza, retirando o que precisa e devolvendo o que ela requer para seguir viva. Parece complicado, mas pode ser posto em prática com ações simples, como não desperdiçar água, cultivar áreas verdes e preferir produtos recicláveis.
Sabe-se que, em pequena escala, tais procedimentos não revertem os danos causados ao meio ambiente, porém têm grande impacto na rotina escolar. "Temos consciência de que as iniciativas da escola são fundamentais para promover a conscientização dos alunos, os futuros adultos que tomarão conta do planeta", afirma Neide Nogueira, coordenadora do programa de Educação Ambiental do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.
ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA: UM PROJETO QUE MOBILIZA TODA A EQUIPE
A Educação Ambiental é um dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do Ministério da Educação (MEC). Ela garante que os alunos aprendam a tomar decisões sustentáveis, num processo chamado de ecoalfabetização. "A sustentabilidade se apoia no cuidado com as pessoas, a Terra e os recursos naturais. Esses eixos estão na escola e cabe ao diretor mobilizar a comunidade em torno deles", diz Sueli Furlan, docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Os gestores podem iniciar o processo, envolvendo funcionários e famílias do entorno. As faxineiras, por exemplo, devem atentar ao descarte de lixo e produtos de limpeza e ao bom uso de água e energia. Já aos professores fica a tarefa de discutir as várias questões ambientais com os conteúdos das disciplinas. "Tudo isso passa à comunidade a mensagem de que a escola se preocupa com a Terra", afirma Neide.
Foi nessa mobilização que investiu a diretora Iolanda José Naves, da EE Comendador Joaquim Alves, em Pirenópolis, com a ajuda do Ecocentro Ipec. Os alunos estudaram o assunto e, em seguida, fizeram desenhos sobre como gostariam que a escola fosse em termos ambientais. Surgiram elementos como coletores de chuva, ainda não implantados, e a ampliação das áreas verdes, aspiração já concretizada.
Hoje, 600 alunos do 6º ao 9º ano cuidam do descarte de resíduos, mantendo uma composteira com a ajuda dos professores, e do cultivo de árvores, participando de projetos de reflorestamento do entorno. Também auxiliam a equipe a separar o papel que será encaminhado para a reciclagem e combatem o desperdício de comida, água e energia.
Transformar valores e atitudes cotidianas requer cuidado especial por parte da gestão. É um erro comum, por exemplo, tocar no assunto apenas em datas comemorativas. Campanhas de reciclagem também devem ser vistas com bastante cautela, pois promovem concursos que premiam quem mais reúne garrafas PET ou latas de alumínio - longe de ser uma atitude sustentável, elas acabam promovendo o consumo desnecessário. "A criança não deve separar o lixo para vencer uma aposta, mas por ser essa uma postura essencial para o meio ambiente", afirma Neide. Outras ações nada eficazes são ensinar apenas com palestras e projetos tão complicados que acabam sendo abandonados.

A questão ambiental é um assunto cada vez mais em pauta na sociedade e ela pode estar integrada às práticas cotidianas de uma escola. Esse, segundo Lúcia Legan, é o jeito mais eficaz de transmitir o aprendizado necessário sobre meio ambiente e sustentabilidade. Confira o projeto institucional elaborado com base nas iniciativas desenvolvidas na Comendador Joaquim Alves e em outras escolas de Pirenópolis, em parceria com o Ecocentro Ipec.

Por: Noêmia Lopes

sexta-feira, 26 de julho de 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A Fibra da criatividade


Existem diversos tipos de fibras: genericamente, elas podem ser de origem animal ou vegetal. No artesanato, as mais comumente utilizadas são as palhas e fibras vegetais.

Normalmente, em natura, têm formato alongado, são filamentos, que podem ser contínuos ou cortados, podendo ser fiados, para a formação de fios, linhas ou cordas ou dispostas em mantas e esteiras, para a produção de papel, feltro ou outros produtos.

O trançado de fibras vegetais é uma das artes mais antigas do mundo. As populações tradicionais da Amazônia utilizam inúmeras fibras nativas da região para tecer cestas, mandalas, bolsas e muitos outros produtos utilitários e decorativos. Uma atividade que tradicionalmente atendia à necessidade de utensílios e recipientes para o uso da própria família e comunidade se transformou em uma oportunidade de geração de renda, que valoriza práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais, resgata saberes e habilidades tradicionais e valoriza a identidade cultural.

Muitas são as fibras vegetais utilizadas no artesanato brasileiro: cipós, juncos, rattan, taquara, vime, fibra de bananeira, piaçava, sisal, etc. Dependendo da espécie que se utiliza, os processos de beneficiamento e transformação variam; algumas não recebem tratamento e só são colocadas para secar, enquanto que outras são trançadas ainda úmidas. Existem diversos tipos de técnicas de trançado, os tingimentos podem usar corantes naturais extraídos de folhas, sementes ou casca de árvores (como o urucum, o eucalipto, a casca de cebola e açafrão, entre outros), e também são utilizados vernizes e pigmentos artificiais (como a anilina).


É fundamental destacar, a importância da arte do trançado para as culturas tradicionais, como modo de adaptação à natureza para a subsistência, geração de trabalho e renda, e afirmação da identidade cultural e étnica. Ressalta-se, ainda, que o artesanato de fibras vegetais foi pouco abordado na literatura acadêmica até os dias de hoje, sobretudo no campo do design.


FONTE: Artesanato Brasileiro

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tradição, nacionalismo e uma cultura nacional grandiosa: este é o povo gaúcho.



Gaúcho

Nome pelo qual é conhecido o homem do campo na região dos pampas da Argentina, Uruguai e do Rio Grande do Sul e, por extensão, os nascidos neste estado brasileiro.
Originariamente, o termo foi aplicado, em sentido pejorativo (como sinônimo de ladrão de gado e vadio), aos mestiços e índios, espanhóis e portugueses que naquela região, ainda selvagem, viviam de prear o gado que, fugindo dos primeiros povoamentos espanhóis, se espalhava e reproduzia livremente pelas pastagens naturais. Igualmente livre, sem patrão e sem lei, o gaúcho tornou-se hábil cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira.
No séc. XVIII, foi o gaúcho brasileiro um instrumento de fixação portuguesa no Brasil meridional, contribuindo para a manutenção das fronteiras com as regiões platinas. Com o estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, o gaúcho perdeu seus hábitos nômades, enquadrando-se na nova sociedade rural como trabalhador especializado: era o peão das estâncias.
O reconhecimento de sua habilidade campeira e de sua bravura na guerra fez com que o termo "gaúcho" perdesse a conotação pejorativa. Paralelamente, surgiu uma literatura gauchesca, incorporando as lendas de sua tradição oral e as particularidades dialetais, e exaltando sua coragem, apego à terra, seu amor e liberdade.

Origem da palavra Gaúcho

No início, quando toda a atividade se resumia à extração do couro do gado selvagem, os habitantes do Pampa eram designados como guascas, palavra que significa tira de couro cru.
Só mais tarde, por volta de 1770, de acordo com o historiador argentino Emilio Coni, vai aparecer o termo gaudério, aplicado aos "aventureiros paulistas que deserdavam das tropas regulares para se tornarem coureadores e ladrões de gado" .
Considerado pioneiro nas pesquisas sobre o tema, Coni afirma que a expressão "gaúcho" torna-se corrente nos documentos a partir de 1790, como sinônimo de gaudério e também para designar os ladrões de gado que atuavam nos dois lados da fronteira.
O pesquisador uruguaio Fernando Assunção informa ter encontrado em 1771 uma correspondência ao governador Vertiz, de Buenos Aires, pedindo providências contra "alguns gahuchos" que andavam assaltando estâncias e roubando na região.

Uma coisa é certa: até a metade do século passado, o termo gaúcho era ainda depreciativo, "aplicado aos mestiços de espanhol e português com as índias guaranis e tapes missioneiras". Saint Hilaire, nos seus minuciosos apontamentos de 1820, ainda menciona "esses homens sem religião nem moral, na maioria índios ou mestiços que os portugueses designavam pelo nome de Garruchos ou Gahuchos".
Quanto á origem da palavra, há muitas divergências. Alguns autores afiram que o termo gaúcho vem do guarani. Significaria "homem que canta triste", aludindo provavelmente à "cantinela arrastada dos minuanos".
A maioria dos autores rio-grandenses, no entanto, aceita outra explicação: seria uma corruptela da palavra Huagchu, de origem quêchua, traduzida por guacho, que significa órfão e designaria os filhos de índia com branco português ou espanhol, "registrados nos livros de batismo dos curas missioneiros simplesmente como filho de fulano com uma china das Missões", de acordo com Augusto Meyer.


FONTE: PÁGINA DO GAÚCHO

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Ideias Sustentáveis - Rama de cenoura, uma fonte de nutrientes.

Muitos alimentos, erroneamente descartados por nós, são fontes de muitos nutrientes e uma ótima solução para a recente preocupação de escassez alimentar porque atravessa nosso planeta. Reciclar, reduzir e reutilizar: com estes 3 verbos o mundo em que vivemos certamente se tornará melhor e com ótimas perspectivas às gerações futuras.

Ramas da cenoura são mais nutritivas que a cenoura

Adaptação de Luís Guerreiro

Aquilo a maioria das pessoas joga fora para o lixo antes mesmo de sair da feira ou no máximo ao chegar em casa poderia ser tão nutritivo. As ramas de cenoura (ou folhas de cenoura) são mais nutritivas do que a própria cenoura, revela um estudo recente.
A conclusão é da farmacêutica pesquisadora Rosemary Gualberto Pereira da Universidade Federal Lavras, em Minas Gerais. Em suas palavras: "Estão jogando ferro, fibras e proteínas no lixo", resume-se a proporção do desperdício.
E não é só isso: As ramas de cenoura ainda são ricas em cálcio, magnésio, zinco e betacaroteno. A pesquisadora ainda revela:
“As cenouras hoje, praticamente, não necessitam do uso de agrotóxicos. Então, as ramas são quase que orgânicas. É mais uma vantagem para utilizar a rama da cenoura”.
Didaticamente numa lista, as ramas de cenoura contêm: cálcio, magnésio, zinco, ferro, betacaroteno, fibras, vitamina K e clorofila

FARINHA DE RAMAS DE CENOURA. Como fazer em casa

A equipe de pesquisadoras desenvolveu a farinha de ramas de cenoura, que concentra alto valor nutritivo. Após secar e moer - elas dizem que dá até para fazer em casa - e o Saúde com Ciência vai dizer como proceder a secagem: Separe várias ramas de cenoura lavadas, higienizadas e secas (aqueles secadores de verduras que a gente gira até sair a maior parte da água são eficientíssimos) e coloque entre duas folhas de papelão também limpas. Leve ao forno baixo com a tampa semiaberta (utilize o cabo de uma colher grande de inox para que o forno não se feche totalmente) e deixe por 20 minutos. Tire do forno e veja se as ramas já estão secas. Caso contrário, deixe mais um pouco no forno.

Quando estiverem completamente secas, mas não queimadas, coloque-as num processador e bata pulsando ou em velocidade fraca. Você terá a sua farinha de ramas de cenoura que poderá ser adicionada a batidos, molhos, cremes, bolos, pão, sopas, no feijão e até mesmo no arroz. É excelente para as crianças, que nem saberão que estão comendo algo tão nutritivo.


FONTE: IDEIAS SUSTENTÁVEIS

Preparo da farinha de rama de cenoura

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Coleção Identidade



Personalidade
e brasilidade.
Natureza,
com naturalidade.
Este é o Brasil,
esta é nossa IDENTIDADE.




IMAGEM: Coleção Identidade
FONTE: TODESCHINI S.A, Facebook.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Artesanato, a poesia das mãos. PARTE II


A riqueza artesanal do Brasil é ampla e todas as regiões expressam, sempre de uma forma criativa de talentosa, suas expressões artísticas manuais. 
O nordeste, região rica em cores vibrantes, alegria, poesia, fé e de um povo marcado pelo sofrimento e pela perseverança, exibe na cultura brasileira sua grande força no que se refere ao artesanato, através das mãos poéticas de uma gente apaixonante.
Devido à variedade regional nordestina de tradições de artesanato, é difícil caracterizá-los, mas destacam-se as redes tecidas e, às vezes, bordadas com muitos detalhes, os produtos feitos em argila, palha e madeira (por exemplo, da carnaúba, árvore típica do sertão), além das rendas, que ganharam destaque no artesanato cearense. Outro destaque são as garrafas com imagens feitas manualmente em areia colorida, um artigo produzido para ser vendido para os turistas. No Maranhão, destaca-se artesanatos feitos da fibra do buriti (palmeira), assim como artesanatos e produtos do babaçu (palmeira nativa do Maranhão).

Artesanato com Areia Colorida

Artesanato em Madeira

Artesanato em Argila

Chapéu de Palha

Renda de Bilro

Mulher Rendeira

Fonte: Arte, cultura e espiritualidade.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Minas Gerais: sabores encantadores



Minas de muitos sabores

Chão de cimento queimado, fogão construído a partir de técnicas tradicionais, quando não feito a partir dos cupinzeiros que surgem nos pastos ou de latões embutidos nas grossas paredes de adobe. Lingüiças ou carnes defumando, dependuradas. Chaminé ativa, fumaça subindo pelo céu, avisando com seu aroma típico da roça que há quitandas ou "comidas de angu" esperando os comensais.

Que mineiro nunca viveu essa experiência gastronômica típica mineira, nem que seja em um dos muitos restaurantes típicos de comida mineira? São muitos os cereais, são muitas as formas de se fazer um angu com fubá de moinho d'água, de refogar verduras da horta ou dos quintais, como couve, almeirão, taioba, cansanção, ora-pro-nobis... O que dizer do quiabo, da abóbora-menina, da abobrinha? E o pastel de angu? E o galopé? E o chuchu com bacalhau? O torresmo crocante, a carne na lata de gordura, o pernil temperado, o leitão à pururuca, o feijão tropeiro, o franguinho caipira? Não há como não venerar essa raiz cabocla, caipira que temos nas Minas Gerais e que faz da nossa cozinha uma das mais saborosas do país, recebendo influências que vão dos indígenas aos fricanos, passando, obviamente, pelos colonizadores europeus. Por isso, a chamada cozinha tradicional ou típica mineira foi forjada a partir dos séculos XVIII e XIX e em dois momentos distintos e complementares: o de escassez, no auge da mineração do ouro, e o de fartura, com a ruralização da economia regional.

Essa origem e composição da cozinha tradicional e típica mineira que a nós foi legada nos remete à análise de dois períodos históricos que marcaram a vida econômica, social, política e cultural em Minas Gerais: o período da mineração, cujo apogeu se deu no século XVIII; e o período da "ruralização", momento de concentração da vida econômica e social nas fazendas, que sucedeu ao declínio das minas e durou do final do século XVIII até o início do século XX.

Alguns dos principais pratos da culinária regional mineira, como o feijão tropeiro, o angu de milho verde ou de fubá com frango, a paçoca de carne seca, farofas, couve, o lombo e o pernil assados, leitão à pururuca, o torresmo, o tutu e toda uma série de pratos em que predominam as carnes de porco e de frango atravessaram os séculos até chegar a nós como um verdadeiro manjar dos deuses para agradar ao céu de nossa boca...

Tradição renovada

Dos índios vieram o escaldado, o pirão, a paçoca, as farofas, os pratos à base de mandioca e de milho, que se derivaram para as canjicas, mingaus e papas. Dos portugueses proveio a utilização do ovo da galinha, que propiciou um farto rendimento culinário: fritadas, doces, bolos, ovos cozidos, estrelados, quentes, moles, baba-de-moça, doce de ovos, fios de ovos e gemada com vinho do Porto. O açúcar conquistou a todos. Escravos, sertanejos, caçadores, romeiros tinham na rapadura com farinha uma provisão nacional. Em Minas, melado com farinha e, mais tarde, com queijo, tornou-se receita consagrada de geração em geração. Surgia a sobremesa, que nativos e africanos desconheciam, reproduzindo-se e recriando-se doces que já eram parte da tradição portuguesa, adicionados a elementos nacionais como amendoins e castanhas nativas, pacovas (bananas da terra), cajus, araçás e ananases. As compotas aproveitaram as frutas nativas e aquelas que o português trouxe para os quintais brasileiros. Os engenhos locais forneceram a rapadura, melado ou açúcar. A preferência pelo doce em relação às frutas foi uma influência lusa que se mantém até os dias atuais com muita variedade e fartura nas mesas tradicionalmente mineiras.

Misturas finas

Nas casas, no cotidiano, a lógica da economia de tempos difíceis impôs os alimentos cozidos e o aproveitamento de tudo, inclusive das sobras, gerando composições igualmente saborosas. As farofas e as sopas aproveitavam as sobras de carnes, legumes, feijões e verduras, que ainda compõem o cardápio do mineiro contemporâneo. O mexido, uma mistura de tudo que sobrou, era comido na primeira refeição da manhã, antes da saída para a lida ou no jantar. Esse prato perdura ainda hoje, sobretudo em fazendas, no interior de Minas Gerais ou nas madrugadas da capital mineira, em muitos restaurantes de cardápio mais popular e nos botecos.

O lombo, a leitoa e a galinha assados eram pratos de festa, de domingo, de visitas. Na intimidade do dia-a-dia, os cozidos predominavam: o feijão, o angu, o mexido, verduras e legumes cozidos, ou os legumes com carne,  frango com quiabo, por exemplo, mandioca e canjiquinha com carne, podendo ser costela ou suã de porco, costela de vaca e outros.

Pés no chão, olfato na cozinha
Leite em abundância, queijos variados e ovos possibilitaram a ampliação das quitandas e doces - legados da tradição portuguesa. A canjica com leite era sobremesa constante nas fazendas e, em algumas casas, era a ceia mais apreciada antes de se deitar. Com o acréscimo do amendoim, fez-se a nossa canjicada. A carne de vaca se tornou mais presente na mesa mineira, mas demorou um século para substituir o costume de consumir, preferencialmente, carne de frango e de porco, que ainda hoje predominam nos pratos típicos. A presença do café também se tornou definitiva. O bule no fogão a lenha é um forte elemento do cenário da cozinha mineira, onde o café, sempre quentinho, era servido acompanhando as quitandas, no encerramento das refeições, ou na primeira refeição do dia, adoçado com rapadura.

Quitandas e queijos

Em Minas, o queijo, que hoje é uma das mais fortes identidades culinárias do Estado, foi importado de outras regiões do país, até o final do século XVIII. No cardápio do início do século XIX, os queijos apareciam citados à sobremesa, acompanhando doces ou como complemento de ceias noturnas. No café da manhã, acompanhavam farinha, café, ou angu com leite.  A expansão do consumo de queijo em Minas ocorreu como conseqüência da necessidade de se aproveitar o leite nos locais da província onde se intensificava a pecuária. Hoje, o queijo de Minas ou frescal é iguaria mineira disputada por turistas de todo o país e artigo vendido nos aeroportos quase como um souvenir da cultura gastronômica regional.

Referência bibliográfica: Abdala, Mônica Chaves in Revista do Arquivo Público Mineiro, Ano XLII - N º 2 - Julho-Dezembro de 2006

FONTE: www.mg.gov.br


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Boas ideias... VERDES!




Ser uma empresa sustentável não significa só economizar papel ou substituir os copinhos plásticos. “Um negócio sustentável seria o aquele que garante o equilíbrio do meio ambiente e usa procedimentos éticos”, explica Ariane Reis, coordenadora de Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis da ESPM.Esta geração de negócios nasce com o objetivo de ser uma empresa boa para o meio ambiente e também para as pessoas envolvidas neste processo. “O que eu tenho observado é que os empreendedores estão levando para o desenvolvimento do seu produto as ideologias que eles acreditam”, diz Ariane. E, ao que tudo indica, já existe um grande mercado consumidor disposto a pagar por isso. Um estudo feito pela consultoria inglesa Mintel mostra que 68% dos americanos compram produtos verdes com frequência.
Com mais gente preocupada com o que consome, existe um mercado latente para pequenas empresas. “Investir em negócios sustentáveis é olhar o futuro. Existe uma tendência grande, principalmente com o que envolve serviços e alimentação”, diz.
A Green For All, uma organização americana que estuda e promove a economia sustentável, levantou os 10 tipos de negócios com mais chances de sucesso dentro do tema sustentabilidade. “As pequenas empresas e os empreendedores serão a chave para resolver nossos problemas com a economia e o meio ambiente”, diz a pesquisa. Veja nas fotos quais são os tipos de empresas com mais potencial lucrativo e sustentável.

1 - Alimentação

Com os níveis de obesidade cada vez mais altos, a preocupação com uma alimentação mais saudável também cresce. O estudo sugere que há oportunidades para empresas que invistam em alimentos produzidos localmente, sem componentes químicos ou pesticidas. Entre as oportunidades com mais potencial, os pesquisadores ressaltam a venda e produção de café orgânico, a organização de mercados locais ou cooperativas de produtores e restaurantes ou bufês orgânicos.

2 - Energia

A redução do aquecimento global depende da substituição dos combustíveis fósseis por fontes renováveis. O estudo enxerga diversas oportunidades para pequenas empresas que ajudem residências e empresas a usarem este tipo de energia. Companhias que façam instalação de placas de energia solar são exemplos de negócios que podem dar certo nesta área.

3- Transporte

O transporte é um dos principais problemas de grandes centros urbanos. O consumo de combustíveis poluentes é enorme e existem poucas alternativas sustentáveis. O estudo, no entanto, ressalta que mesmo negócios simples podem ajudar. O conserto de bicicletas, por exemplo, poderia fazer crescer a frota de bikes nas ruas. Outra opção na área de transporte são táxis com veículos híbridos.

4- Varejo

A demanda por produtos eficientes, seguros e não tóxicos é crescente, de acordo com o estudo. Roupas feitas com algodão orgânico e corantes naturais e cosméticos não testados em animais estão na lista de startups que podem crescer. Um bom exemplo, neste caso, é a empresa The Honest Company, da atriz Jessica Alba, que vende produtos não tóxicos e seguros para crianças.

5 - Limpeza

Assim como as pessoas não querem vestir ou comer produtos pouco seguros para a saúde e para o meio ambiente, há mercado também para produtos de limpeza ecológicos. Itens biodegradáveis e serviços de limpeza certificados são citados na pesquisa. A linha de produtos de limpeza ecológicos Biowash, por exemplo, é uma das mais antigas no mercado brasileiro.

6 - Reuso

O estudo diz que reutilizar materiais e produtos antigos é até melhor do que reciclar. O movimento chamado “upcycling” propõe reconstruir peças para terem um período de vida maior. É o caso de roupas e móveis, um nicho colocado pelos pesquisadores como forte. A parte boa é que é possível dar uma cara nova para coisas que já não se usa e até ganhar dinheiro com isso.

7 - Construção

Mesmo que a preocupação não seja puramente ecológica, muita gente está buscando especialistas em construção para reduzir as contas de água e luz. Um dos movimentos apontados no estudo é o de deixar edifícios e casas em mais eficientes, gastando menos energia e dinheiro. Uma das sugestões de negócios da pesquisa é o investimento em telhados verdes, que são cobertos por plantas para reduzir a temperatura do ambiente e ainda dar mais verde para a paisagem.

8 - Paisagismo

Por falar em teclados verdes, os paisagistas estão em alta dentro dos negócios sustentáveis. Em prédios comerciais em busca de certificações, como o LEED, muitas vezes é preciso convocar um profissional para ajudar na adequação. Outro tipo de negócio importante é o de serviços de encanador, já que ter boas instalações evita desperdício de água.

9 - Tecnologia

 O estudo chama de Tecnologia da Informação verde uma das áreas de maior potencial. A ideia é criar negócios para prestarem serviços a outras empresas como consultorias e análises de gastos energéticos em data-centers, por exemplo. Outro exemplo é o de reciclagem de produtos eletrônicos.


10 - Microfinanciamento

Apesar da imagem sustentável de alguns bancos, ainda hoje é difícil conseguir financiamento para negócios verdes. Por isso, o estudo apresenta fundos de investimento-semente como uma oportunidade para empreendedores sociais. Para pessoas bem relacionadas, com contatos importantes, organizações de microfinanciamento também são uma opção.

Fonte: REVISTA EXAME, 24-06-2012.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cidades Apaixonantes - DIVINÓPOLIS



Cidade pólo da região centro-oeste de Minas Gerais, Divinópolis situa-se entre os 10 principais municípios do estado. Quinta cidade com melhor IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do Estado, foi considerada, por estudo da Fundação João Pinheiro, como uma das dez melhores cidades de Minas para investimentos e, conforme publicado pela revista Exame, entre as cem melhores do país.

No dia 1 de Junho de 2013, esta linda pérola mineira completou 101 anos, esbanjando charme, vigor e desenvolvimento.

Parabéns à Divinópolis, uma cidade APAIXONANTE como o Brasil. 

Uma cidade orgulhosamente TODESCHINI!



sexta-feira, 24 de maio de 2013

ARTESANATO, a poesia das mãos. 


MINAS GERAIS

O artesanato é a poesia das mãos. A Todeschini divulga esta ideia porque é uma das grandes expressões que espelham o nosso DNA. Siga nosso Blog e confira as postagens sobre a cultura APAIXONANTE do Brasil. 

A diversidade de Minas Gerais está espelhada também na riqueza de seu artesanato, trabalhado em pedra, barro, madeira, prata, estanho e fibra trançada. Conhecer esse talento regional é fazer uma viagem pelos caminhos das Minas e das Gerais.

Imagens feitas em barro

O artesanato em cerâmica, de origem indígena e desenvolvido especialmente nos vales do Jequitinhonha e São Francisco, é dos mais difundidos da produção mineira. Os ceramistas, geralmente, produzem objetos utilitários ou representativos, como potes, panelas, vasos, cachimbos e imagens.

O trabalho em pedra-sabão predomina em Ouro Preto, Congonhas, Mariana e Serro e também se concentra em objetos utilitários ou figurativos. Já o artesanato em madeira é produzido em regiões diversas do Estado, sendo as peças mais comuns as imagens de santos ou personagens históricas.

Oratório, uma tradição mineira.

Os bordados, os trançados em talas, bambu e fibras têxteis, os crochês e tricô e o trabalho em couro estão espalhados por várias partes de Minas Gerais. Também não podem ser esquecidas as obras artesanais em funilaria, tecelagem e em prata; as peças em cobre, folha de flandres e outros metais, em Ouro Preto e Viçosa; ou as que são produzidas em estanho (São João Del Rei) e em prata (nas cidades de Tiradentes, Serro e Diamantina).

Fonte: http://www.desenvolvimento.mg.gov.br/pt/artesanato



sexta-feira, 17 de maio de 2013

Labor com Amor




Labor com Amor

Com a coleção IDENTIDADE da Todeschini, a natureza e a cultura do Brasil chegam com requinte à sua vida. É possível deslumbrar ambientes profissionais com toda a magia de cores e tons presentes na identidade de nosso país.


O Tagliato, que dá nome ao escritório, apresenta em seu madeirado o desenho no estilo “saw cut”, onde a madeira é marcada pelas batidas da serra de marcenaria que se estendem perpendicularmente ao sentido dos finos e delicados veios. O toque é áspero e lembra o tato da madeira bruta, recém cortada.



A poesia mais intensa é aquela que DECORA  a sua vida.

Coleção IDENTIDADE, 

Apaixonante como o Brasil.



quinta-feira, 9 de maio de 2013

Catira, uma expressão cultural genuinamente brasileira que atravessa gerações.






Origem

A catira ou cateretê é uma dança genuinamente brasileira. Ninguém sabe ao certo a verdadeira origem dessa dança, alguns acreditam que foi uma mistura de várias culturas como a africana, espanhola, indígena e portuguesa.

Dança

A dança, é muito chamativa devido ao seu vigor e harmonia, compõe-se de palmateios e sapateios ritmados, que os catireiros executam, em duas fileiras - uma em frente à outra, formando pares.

Coreografia

Para começar o Catira, o violeiro puxa o rasqueado e os dançadores fazem a "escova", isto é, um rápido bate-pé, bate-mão e seis pulos. A seguir, o violeiro canta parte da moda, ajudado pelo "segunda" e volta ao "rasqueado". Os dançadores entram no bate-pé, bate-mão e dão seis pulos. Prossegue depois o violeiro o canto da Moda, recitando mais uns versos, que são seguidos de bate-pé, bate-mão e seis pulos. Quando encerra a moda, os dançadores após o bate-pé- e bate-mão, realizam a figura que se denomina "Serra Acima", na qual rodam uns atrás dos outros, da esquerda para a direita, batendo os pés e depois as mãos. Feita a volta completa, os dançadores viram-se e se voltam para trás, realizando o que se denomina "Serra Abaixo", sempre a alternar o bate-pé e o bate-mão. Ao terminar o "Serra Abaixo" cada um deve estar no seu lugar, afim de executar novamente o bate-pé, o bate-mão e seis pulos". O Catira encerra-se com o Recortado, no qual as fileiras trocam de lugar e assim também os dançadores, até que o violeiro e seu "segunda" se colocam na extremidade oposta e depois voltam aos seus lugares. Durante o recortado, depois do "levante", no qual todos levantam a melodia, cantando em coro, os cantadores entoam quadrinhas em ritmo vivo. No final do Recortado, os dançadores executam novamente o bate-pé, o bate-mão e os seis pulos. Mas é importante ressaltar que este é apenas UM DOS MUITOS FORMATOS existentes da Catira.

Localização

Foi uma dança muito usada pelos catequistas, muito conhecida e difundida entre os caipiras do estado de São Paulo. Nas zonas litorâneas (desde Angra dos Reis até a baía de Paranaguá) era dançado usando-se tamancos de madeira. Já nas zonas pastoris (Barretos, Guaratinguetá, Itararé, sul de São Paulo e Minas, Norte do Paraná e Goiás) usavam-se grandes esporas chilenas para retinir melhor o som. Em muitos locais desses estados, a dança era executada com os pés descalços. O catireiro procura sempre "pisar as cordas da viola", termo que designa sincronia entre o toque do instrumento com o bater de pés e mãos.

(fonte: catira-dancafolcloricabrasileira) 


A Todeschini se fundiu com o que há de mais rico em nossa cultura e agora, exibe a identidade do Brasil não apenas em sua nova coleção, mas no apoio e no apreço às raízes do Brasil, este país apaixonante.