quinta-feira, 9 de maio de 2013

Catira, uma expressão cultural genuinamente brasileira que atravessa gerações.






Origem

A catira ou cateretê é uma dança genuinamente brasileira. Ninguém sabe ao certo a verdadeira origem dessa dança, alguns acreditam que foi uma mistura de várias culturas como a africana, espanhola, indígena e portuguesa.

Dança

A dança, é muito chamativa devido ao seu vigor e harmonia, compõe-se de palmateios e sapateios ritmados, que os catireiros executam, em duas fileiras - uma em frente à outra, formando pares.

Coreografia

Para começar o Catira, o violeiro puxa o rasqueado e os dançadores fazem a "escova", isto é, um rápido bate-pé, bate-mão e seis pulos. A seguir, o violeiro canta parte da moda, ajudado pelo "segunda" e volta ao "rasqueado". Os dançadores entram no bate-pé, bate-mão e dão seis pulos. Prossegue depois o violeiro o canto da Moda, recitando mais uns versos, que são seguidos de bate-pé, bate-mão e seis pulos. Quando encerra a moda, os dançadores após o bate-pé- e bate-mão, realizam a figura que se denomina "Serra Acima", na qual rodam uns atrás dos outros, da esquerda para a direita, batendo os pés e depois as mãos. Feita a volta completa, os dançadores viram-se e se voltam para trás, realizando o que se denomina "Serra Abaixo", sempre a alternar o bate-pé e o bate-mão. Ao terminar o "Serra Abaixo" cada um deve estar no seu lugar, afim de executar novamente o bate-pé, o bate-mão e seis pulos". O Catira encerra-se com o Recortado, no qual as fileiras trocam de lugar e assim também os dançadores, até que o violeiro e seu "segunda" se colocam na extremidade oposta e depois voltam aos seus lugares. Durante o recortado, depois do "levante", no qual todos levantam a melodia, cantando em coro, os cantadores entoam quadrinhas em ritmo vivo. No final do Recortado, os dançadores executam novamente o bate-pé, o bate-mão e os seis pulos. Mas é importante ressaltar que este é apenas UM DOS MUITOS FORMATOS existentes da Catira.

Localização

Foi uma dança muito usada pelos catequistas, muito conhecida e difundida entre os caipiras do estado de São Paulo. Nas zonas litorâneas (desde Angra dos Reis até a baía de Paranaguá) era dançado usando-se tamancos de madeira. Já nas zonas pastoris (Barretos, Guaratinguetá, Itararé, sul de São Paulo e Minas, Norte do Paraná e Goiás) usavam-se grandes esporas chilenas para retinir melhor o som. Em muitos locais desses estados, a dança era executada com os pés descalços. O catireiro procura sempre "pisar as cordas da viola", termo que designa sincronia entre o toque do instrumento com o bater de pés e mãos.

(fonte: catira-dancafolcloricabrasileira) 


A Todeschini se fundiu com o que há de mais rico em nossa cultura e agora, exibe a identidade do Brasil não apenas em sua nova coleção, mas no apoio e no apreço às raízes do Brasil, este país apaixonante.

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